Fazendo uma breve reflexão sobre o tema empatia, e o quanto isso pesa nas nossas relações, principalmente no ambiente corporativo, sim, hoje faz parte do “show” de qualquer contratação conhecer as orientações, perfil comportamental e características do candidato através de testes (DISC, PI, etc), e assim é possível ter uma noção do perfil do candidato e como será o comportamento na Cia.
Geralmente nos testes temos a possibilidade de escolher algum ponto que nos classificamos como empáticos, e eu acredito que todos somos, de alguma maneira temos sim empatia, mais ou menos acentuada, conforme cada indivíduo.
E para o ambiente corporativo podemos trazer 02 tipos de empatia, a cognitiva e a emocional, e como é possível compreender e utilizar essas emoções dentro do nosso ambiente de trabalho? Fazendo uma interpretação simples e direta, compreendo que:
Empatia Cognitiva: É a capacidade de interpretar os sentimentos e pensamentos do outro, já pensando em algum gatilho para se colocar à disposição para ajudar pensando somente no seu interesse;
Empatia Emocional: Ter a mesma capacidade de interpretação da cognitiva, porém seu interesse é o próximo e o bem comum;
Partindo dessa relação, no ambiente corporativo, quantas vezes somos mais cognitivos ou mais emocionais?
Eu acredito que estamos propensos o tempo todo andando nessa linha tênue, onde de um lado está somente os nossos interesses e do outro um bem do outro também, e é por isso que sempre temos que analisar todo ambiente e o impacto de cada ação no ambiente corporativo, pois ser cognitivo não vejo como ser o vilão, defender nosso interesse é defender a sua camisa, sua empresa e os interesses dela, mas até onde uma relação Ganha X Perde pode ser duradoura? E também ser emocional, não é ser o “Mahatma Ghandi” dos negócios, as vezes à sensibilidade num momento de tensão e decisivo, será crucial para que a decisão seja funcional para todos.
Porém, o que não devemos esquecer nunca, sempre tem a outra conexão e não estamos negociando sozinhos.